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Análise, Week 10...

Postado por Gustavo Alkmin On 15:20

:: QUARTA DESCIDA ::

Mais uma vez, corações partidos...

Maldição do Spygate ? Talvez seja essa uma das explicações de porque os Patriots vêm sofrendo derrotas totalmente entristecedoras nos últimos anos. O AFC Championship Game contra os Colts em 2006 foi uma delas; e depois do escândalo das filmagens, o Super Bowl 42 e, neste último domingo a noite, a virada sofrida mais uma vez nas mãos dos Colts.

O jogo sem dúvida atendeu todas às expectativas, pois foi cheio de alternativas, belas jogadas, e como não podia deixar de ser, muita emoção no final. Infelizmente, foi a torcida dos Colts que saiu mais feliz; mas não podemos deixar de ficar de cabeça erguida, porque o time dos Patriots dominou a maior parte do jogo, com atuações formidáveis da defesa e do ataque.

O jogo começa morno, com os dois times trocando three and outs. No seu segundo drive, no entanto, Peyton Manning mostra a eficiência de sempre, com passes para Dallas Clark de 25 e 12 jardas e numa recepção sensacional de Reggie Wayne de 25 jardas (a recepção foi desafiada por Bill Belichick, mas Wayne tinha a posse da bola com os dois pés dentro de campo). Joseph Addai completa o drive com recepção de TD de 12 jardas.

Os Patriots não tardam a responder; passe sensacional de 55 jardas de Tom Brady para Randy Moss dá a tônica para o drive, que é finalizado com corrida de 1 jarda de Laurence Maroney. O momentum do jogo estava a favor dos Pats, e a liderança passa para o time de New England no próximo drive. Logo na primeira jogada, corrida de 29 jardas de Kevin Faulk. O drive ainda tem boas jogadas, como passes de 20 jardas para Moss, 15 para Wes Welker e 9 para o recém-promovido da practice squad Isaiah Stanback. Porém, fica só nisso; e o time se contenta com os 3 pontos do FG de Stephen Gostkowski.


Mais um drive dos Colts, mais um three and out – e mais pontos dos Pats. Drive de duas jogadas; passe de 12 jardas para Welker e bomba de 83 jardas para Randy Moss. Linda jogada, que consolidou a posição dos Pats no placar – 17 a 7.

Outro drive sem resultados para os Colts (esse marcado pelo primeiro sack da carreira de Jerod Mayo) dá o tom defensivo – a defesa dos Pats está conseguindo conter o ataque perigoso de Manning. E no lado ofensivo, o time de Foxborough não fica muito atrás, já que Brady não demora a achar o rookie Julian Edelman na endzone. Domínio dos Pats e vantagem de 24 a 7 no placar.

Na próxima série, o ataque dos Colts acorda e marca TD através de Reggie Wayne – 20 jardas. O drive é marcado pela pass interference defensiva em cima de Pierre Garçon – a minha impressão é que em todo jogo dos Patriots contra os Colts, pelo menos duas pass interference dos Patriots vão para touchdown.

O primeiro tempo termina sem maiores eventos, mas o segundo tempo começa agitado. Tom Brady tenta achar Moss na endzone, mas Antoine Bethea faz a coverage perfeita e consegue a interceptação. Mas Manning retorna o favor no próximo drive, lançando uma bola absolutamente horrível para uma INT fácil de Leigh Bodden.

O drive seguinte seria o prelúdio de o que aconteceria em seguida para os Pats. O drive prosseguia bem, até o time chegar na linha de uma jarda do campo dos Colts.. O playcalling foi conservador – corrida pelo meio com Laurence Maroney. Mas o RB, num lapso imperdoável, solta a bola, que cai na endzone dos Colts para o touchback.

Por sorte, os Colts não conseguem nada na próxima série ofensiva; e Welker começa bem o drive, com retorno de 69 jardas. E não demora muito para os Pats marcarem, com passe de 5 jardas para Randy Moss. Com o placar de 31 a 14, parecia que o jogo estava sacramentado.
Só que os Colts se recusavam a se fazer de mortos, pois no drive seguinte Manning acha Pierre Garçon num belo passe de 29 jardas para o que reduziu a vantagem dos Pats para 10 pontos. No drive seguinte, nada de resultados pros Pats; por sorte, Manning lançaria outra INT horrível no seu próximo drive – desta vez para Jonathan Wilhite. O FG no próximo drive seria a última pontuação dos Pats na partida – 34 a 21, faltando 4 minutos para o final do jogo.

O que se seguiu foi uma literal tragédia. A defesa cansada dos Pats não conseguiu mais parar o ataque dos Colts; e gastando apenas 1:40 do cronômetro, Joseph Addai marcou mais um TD na partida para trazer a desvantagem para apenas 6 pontos.

O drive seguinte irá assustar as mentes dos torcedores dos Pats por muito tempo. Um first down sacramentaria a partida; com um punt, um longo campo para Manning. Sem sucesso movendo a bola, Bill Belichick resolve ousar: numa 4th and 2 em pleno campo defensivo, chama um passe para Kevin Faulk. O RB dos Pats consegue a distância necessária, mas os juízes determinam que ele não tinha a posse de bola ao cruzar o marcador de 1st down. Turnover on downs, e bola para os Colts que tranquilamente marcam o TD da vitória com Reggie Wayne. Para Tom Brady, 13 segundos e sem timeouts não foi o suficiente para reverter o placar.

A decisão de Bill Belichick foi discutida à exaustão durante toda a semana – ambas visões positivas e negativas. Mas é inegável que foi uma temerosidade muito grande arriscar uma conversão de 4th down em situação tão delicada, e tendo como oponente um ataque formidável ? Por um lado aplaudo Belichick pela coragem de fazer uma decisão que 99% dos técnicos não fariam; mas quem sabe desta vez, um caminho mais cauteloso seria o mais certo.
Não há tempo para se remoer no passado; porque neste domingo recebemos as visitas dos arqui-rivais Jets. Para resgatar a moral, só uma coisa: vitória retumbante. GO PATS!

Por Paulo Bastos.

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