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Análise, Week 14...

Postado por Gustavo Alkmin On 14:21

:: VOLTA POR CIMA ::

De volta à Foxborough, os New England Patriots tinham uma ótima oportunidade de calar a boca dos críticos e voltar à coluna das vitórias. E a importância deste jogo era inegável, pois a diferença na liderança da divisão diminuiu para somente uma vitória, após a derrota da demana passada contra os Dolphins. E além disso, era urgentemente necessária uma nova faísca de vida ao time, pois o escândalo envolvendo os quatro jogadores enviados para casa após chegarem atrasados no treino da quarta-feira passada (Randy Moss, Adalius Thomas, Derrick Burgess e Gary Guyton) colocou, mais uma vez, o time sob a luz negativa da mídia.

Os adversários foram os Carolina Panthers, nossos antigos fregueses de Super Bowl 38. Time mediano, que piorou (ou seria melhorou?) após vetar o INT master Jake Delhomme, substituído por Matt Moore. Se na teoria o jogo não seria complicado, na prática não foi o caso – porque foi um jogo sem grandes jogadas, mas em que os Pats conseguiram se sobressair e conquistar a vitória por 20 a 10.

Brady conversa com Delhomme, que ficou de fora por estar machucado, antes do jogo.


O primeiro tempo foi marcado por football apático, especialmente do lado dos Patriots. Shawn Springs voltou à titularidade e imediatamente provou que seus melhores anos ficaram para trás; já que ele foi queimado em TD longo de Moore para Steve Smith, jogada que deu a liderança para a equipe de Charlotte. Do lado ofensivo da bola, problemas; já que Tom Brady estava incrivelmente baleado, com lesões no braço e nas costelas (alguns analistas até afirmaram que o QB dos Pats estaria jogando com costelas quebradas). Mas antes fosse este o problema, porque Randy Moss teve seguramente o seu pior jogo enquanto integrante dos Pats. O WR teve só uma recepção, de 16 jardas (prontamente seguida por fumble), e duas drops vergonhosas. As explicações podem ser várias; desde o problema nas costas que vem assolando Moss desde o início da temporada, até a humilhação de ter sido incluído nos “Tardy Four” durante a semana. O fato é que ele sumiu do jogo desde o primeiro snap até o final, e mostrou uma apatia incrível. Muito preocupante, para um time que depende muito deste que é um dos melhores WRs da história da NFL. Mas acredito que todas as dúvidas sobre sua performance só servirão para alimentar sua performance daqui pra frente – espero grandes jogos do n°81.

Já o seu companheiro Wes Welker mostrou mais uma vez porque é o MVP do time nesta temporada. Ele sozinho responde por 99% da garra deste time – fato provado pelo big hit sofrido por ele no segundo tempo, após recepção de 6 jardas. Em vez de ficar deitado no chão, ele levantou-se prontamente e pediu para a torcida (até então letárgica) para entrar no jogo. Deu certo, já que este foi o drive que deu o go-ahead touchdown para o time (Brady encontrou Ben Watson na endzone). Resta torcer que o restante do time siga o exemplo do WR e jogue com mais determinação a partir de agora.

Welker vem sendo o MVP desse ataque, e principalmente vem jogando com determinação todos os snaps.

Dois jogadores que quietamente estão seguindo o exemplo de Welker são Laurence Maroney e Kevin Faulk. O primeiro está cada vez se livrando do estigma de bust, correndo cada vez com mais determinação e sem dançar atrás da linha de scrimmage. Ainda falta muito para ser o nosso feature back, mas já está no caminho – só espero que não seja tarde demais. O último continua a provar o seu valor ao time ao marcar o primeiro dos dois TDs do time na partida, em corrida de 3 jardas.

Maroney é outro exemplo de raça dentro de campo, e vem tendo bons jogos nas últimas semanas.

Defensivamente, o time mostrou evolução em relação às derrotas da semana passada. Não conseguimos turnovers, mas limitamos o perigoso ataque corrido de Carolina (composto pelos excelentes DeAngelo Williams e Jonathan Stewart) a razoáveis 101 jardas em 20 corridas. O pass rush evoluiu um pouco – Derrick Burgess, após a demonstração de humildade em admitir que tinha errado em chegar atrasado durante a semana, conseguiu um sack importante no final da partida. Com certeza a ausência do câncer de vestiário Adalius Thomas (healthy scratch) fez bem ao time. Agora é só esperar que ele seja (muito justamente) seja mandado embora do time. Quem sabe, o DE adquirido (bem caro, diga-se de passagem) junto aos Raiders conseguirá melhorar cada vez mais nos próximos jogos. Acredito que o fato de ele ter sido mandado de volta para casa seja o motivador que faltava. O restante da defesa foi baleado; Vince Wilfork perdeu snaps devido à lesão. Mas o fato de termos cedido só um touchdown já é um grande crédito à esta defesa que foi tão criticada durante as últimas duas semanas.

Derrick Burgess fazendo sack em cima do quarterback do Panthers Matt Morre.

Outro destaque muito positivo foi o kicker Stephen Gostkowski, que apesar de não conseguir nenhum touchback, chutou dois FGs longos que garantiram a “gordura” do time no placar.
A vitória foi feia, mas já é um passo na direção correta. O time já conseguiu vencer; agora só falta convencer, principalmente se o time pretende ser mais do que um figurante nos playoffs. Resta esperar que Brady se recupere das suas lesões, que Welker continue... sendo Welker, que Moss volte à velha forma e que a defesa se livre dos erros mentais das semanas passadas para relembrar as boas atuações no começo da temporada. E acima de tudo, melhorar o playcalling ofensivo, já que Bill O’Brien provou mais uma vez a sua falta de criatividade e previsibilidade. O time vive para lutar outro dia, mas a tolerância é baixa – precisamos melhorar, e precisamos melhorar já para prosseguir com aspirações ao Super Bowl.

Mais fotos? Clique aqui.

Por Paulo Bastos.

Obs: O Paulo vai escrever assim que possível a análise da derrota para o Dolphins da Semana 13.



1 Comment

  1. Não foi nosso melhor jogo mas vencemos

    Posted on 17 de dezembro de 2009 às 16:09

     

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